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Do diário de um homem de letras – João Ubaldo Ribeiro – 1995
Que frase de Proust me ocorreu, enquanto distraidamente fazia a barba? Nenhuma, muito menos um verso de Mallarmé (preciso decorar um urgentemente, sou amigo do poeta Geraldo Carneiro e passo muita vergonha com a erudição dele). Mas aproveito…
Read More »O colocador de pronomes – Monteiro Lobato
Aldrovando Cantagalo veio ao mundo em virtude dum erro de gramática. Durante sessenta anos de vida terrena pererecou como um peru em cima da gramática. E morreu, afinal, vítima dum novo erro de gramática. Martir da gramática, fique…
Read More »Frases de Chico Xavier
“O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que as pessoas escalassem o Everest ou fizessem grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros.” “Nenhuma atividade no bem é insignificante… As mais altas árvores são…
Read More »Tudo passará – Chico Xavier
Todas as coisas, na Terra, passam… Os dias de dificuldades, passarão… Passarão também os dias de amargura e solidão… As dores e as lágrimas passarão. As frustrações que nos fazem chorar, um dia passarão. A saudade do ser…
Read More »Nunca esmoreças – Chico Xavier
Alma fraterna, recorda: Os momentos infelizes parecem noites de crises Em que o céu lembra um vulcão; Ribombam trovões no espaço, Coriscos falam da morte, Passa irado o vento forte, Tombando troncos no chão… Os animais pequeninos Gritam…
Read More »O amor acaba – Paulo Mendes Campos
O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele…
Read More »O Tempo – Mário Quintana
”A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas! Quando se vê, já é sexta-feira! Quando se vê, já é Natal… Quando se vê, já terminou o ano……
Read More »Receita de domingo – Paulo Mendes Campos
Ter na véspera o cuidado de escancarar a janela. Despertar com a primeira luz cantando e ver dentro da moldura da janela a mocidade do universo, límpido incêndio a debruar de vermelho quase frio as nuvens espessas. A…
Read More »O exercício da crônica – Vinicius de Moraes
Escrever prosa é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista, na qual este é levado meio a tapas pelas personagens e situações que, azar dele, criou porque quis….
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