Sinfonia do Rio de Janeiro de Billy Blanco e Tom Jobim – Regência Gilson Peranzzetta

“Rio de Janeiro que eu sempre hei de amar,
Rio de Janeiro, a montanha o sol e o mar…”

Sinfonia do Rio de Janeiro, de Billy Blanco e Tom Jobim

Acordei neste sábado, 20 de janeiro de 2018, com este hino ao Rio sendo a trilha sonora do meu dia. Fiquei pensando: quanta gente, visível e invisível, deve estar me ajudando a escrever essas páginas. O Rio está pedindo socorro. Preciso ficar sempre atento aos sinais.

Que São Sebastião nos proteja e que o Rio volte a ser a Cidade Maravilhosa que um dia conhecemos.

“Em 1954, partindo de sua paixão pelo Rio, os jovens amigos Tom Jobim (1927-1994) e Billy Blanco (1924-2011) compuseram a Sinfonia do Rio de Janeiro, doze suítes cobertas por letras de exaltação das belezas naturais da cidade e do caráter trabalhador e hedonista do carioca, e registradas num LP, hoje histórico, com grandes vozes da época, como Elizeth Cardoso, Lúcio Alves e Dick Farney. Passados 61 anos, somente a abertura – “Rio de janeiro, que eu sempre eu hei de amar! Rio de Janeiro, a montanha, o sol e o mar!” – é conhecida; as outras canções não se tornaram famosas.

O livro Sinfonia do Rio de janeiro – 60 anos de história musical da cidade, assinado pelo jornalista João Máximo, conta a história dessa obra, que nasceu de uma ideia que Billy teve num lotação, indo do centro para Copacabana. “Hipnotizado pela beleza” da vista (em suas próprias palavras), ele teve a ideia do “temazinho” de origem. Desceu, entrou num boteco e telefonou para o apartamento de Tom, em Ipanema, para lhe pedir que anotasse letra e melodia. De lá, foi encontrá-lo, para que terminassem a “sinfoneca”, como apelidariam.”
Fonte: Estadão