Manter um blog não é tarefa fácil. Imaginem 3. Na verdade tenho 5, mas dois deles estão sem atualização faz algum tempo. Quem sabe um dia passarei a cuidar novamente deles. Há também um site de condomínio, mas este não me pertence. Apenas faço a manutenção.

Para que um blog sobreviva mantendo uma boa posição nos mecanismos de buscas, é preciso incluir conteúdo de qualidade com alguma frequência. Não pode ser um amontoado de palavras aleatórias, mas algo que interesse ao leitor naquele momento.  O Tudo Sobre Bichinhos, por exemplo, por ser o mais antigo dos três, tem grande responsabilidade na manutenção da minha credibilidade como gerador de conteúdo. Preciso acompanhar de perto as novidades do mercado dos bichinhos de estimação e ficar atento às publicações dos veterinários.

Em janeiro deste ano o Registro BR, órgão gestor da internet no Brasil, liberou os domínios com extensão .rio. Corri para registrar o Alma Carioca (.rio.br) pois sempre senti saudades do meu primeiro site Alma Carioca (.com.br). Aproveitei e registrei também o RIO ANTIGO (.rio.br), por ter um nome muito sonoro e forte. Tanto ele, quanto o Alma Carioca, são palavras que estão na mente das pessoas como símbolos do Rio de Janeiro, facilitando bastante a sua aceitação pelo público.

 

Confesso que estou acreditando mais no Rio Antigo. A atração que as pessoas sentem pelo passado carioca, mais do que por qualquer outra cidade do Brasil, é algo fantástico. Vou investir a maior parte do meu tempo nele. Não pretendo torná-lo um repositório de imagens de Augusto Malta, Marc Ferrez, Juan Gutierrez, e tantos outros fotógrafos e pintores do século passado. A internet está cheia dessas imagens, como se fossem figurinhas repetidas de uma coleção. Minha ideia é contar a história que está por trás de cada imagem. Ideias não faltam. O maior problema é já ter escrito sobre muitos assuntos interessantes e não conseguir superar o que já fiz um dia.  Pensei em escrever sobre os índios Tamoios, dizimados pelo Governador Antônio Salema, não apenas na Lagoa Rodrigo de Freitas, mas também em Cabo Frio. Lembrei que já escrevi sobre isso em “O triste fim dos índios Tamoios” e lá está tudo bem explicado.  Então, que tal abordar as construções da Cinelândia, o Palácio Monroe e o Palácio Pedro Ernesto? Também já publiquei um texto bem completo no primeiro Alma Carioca.

Enfim, manter um blog não é tarefa fácil, mas é bastante gratificante. Passam os anos e, muitas vezes, custamos a acreditar que fizemos aquilo tudo sozinhos.